A polêmica da impressora 3D
Depois dos filmes, gráficos, figuras, áudio, tintas e outras tecnologias tridimensionais, a novidade é a impressora 3D.
Essas impressoras possuem o conceito de impressão tridimensional, quefaz a produção de um objeto detalhado com volume e profundidade, tornando uma criação bem detalhista.
Essa revolução está facilitando a fabricação de vários produtos que, projetados por meio de aplicativos de objetos 3D, podem ser testados e visualizados com mais agilidade e precisão, economizando a prévia do produto e poupando tempo , além da facilidade na limpeza e acabamento.
Se você está se perguntando se há a possibilidade de imprimir carros, casas, comidas e roupas, a resposta é sim, mas esses objetos foram feitos em pequena escala, com finalidade de testes. Outro fator que está contribuindo para a disseminação da impressora 3D é a possibilidade da criação de órgãos do corpo humano, próteses, tecidos do corpo, ossos, remédios, vacinas e até braços mecânicos, em casos muito mais complexos e em impressoras bastante específicas, claro.
O sucesso da impressora 3D é tanto que até a empresa Activision, responsável pela franquia GuitarHero, já aderiu a essa novidade, programando para o próximo lançamento que os jogadores possam criar seus avatares virtuais pelo videogame para depois encomendar versões deles em bonecos de plástico, com direito às mesmas roupas e acessórios. Outra empresa que aderiu a essa tecnologia foi a Bandai, uma companhia japonesa de desenhos, brinquedos e jogos.
O investimento de uma máquina dessas é elevado, mas compensatório: de acordo com um estudo realizado pela Universidade Tecnológica de Michigan, uma impressora 3D pode pagar a si mesma em até um ano!
Depois dos prós, a impressora 3D também tem os contras...
Segundo pesquisa do ScienDirect, a impressora traz o risco de liberar “Partículas Ultra Finas” dos materiais derretidos de alguns dos componentes necessários para a fabricação dos produtos, o que pode prejudicar a saúde. Por isso, o ideal é que a máquina fique em um lugar ventilado.
Outra polêmica foi a criação de armas de fogo com essa tecnologia. Em maio, o grupo americano “DefenseDistributed” criou a primeira pistola 3D funcional. O arquivo da organização ensinando como imprimir a arma foi baixado mais de 100 mil vezes em apenas três dias. O Departamento de Defesa dos EUA, no entanto, exigiu que o grupo retirasse do ar o documento , argumentando que a sua distribuição viola a lei de importação e exportação de armas de fogo do país.
