Projeto de TI: terceirizar ou desenvolver internamente?
Quando a estratégia empresarial ou necessidades em rotinas de setores exigem a criação de um projeto de TI, uma das primeiras dúvidas é acerca de quem o planejará e o desenvolverá, principalmente se envolver a criação de um aplicativo ou sistema.
Além das opções de desenvolvimento interno ou por meio de terceirização, existe a possibilidade de um trabalho híbrido. E todos os modelos apresentam suas vantagens, dependendo dos objetivos do projeto, da infraestrutura preexistente e de outros fatores que devem ser analisados e pesados para a decisão.
A seguir, vamos abordar alguns dos principais critérios que você deve considerar para definir como o projeto será executado.
Entendimento do ambiente interno
A equipe interna está mais imersa no negócio, em sua cultura e no modus operandi da empresa em geral, o que pode ser uma vantagem do desenvolvimento interno. Mas também pode-se indicar um profissional ou gestor para ser o líder interno do projeto, o que é altamente recomendado, com a responsabilidade de acompanhar o planejamento e a execução para que a entrega seja adequada a fatores como cultura e fluxos internos.
Como a terceirizada precisa de aprovação da contratante para avançar etapas e dar o status de concluído para as fases de trabalho, o acompanhamento do profissional interno pode assegurar que nada seja planejado ou entregue em discordância com critérios importantes para o ambiente do negócio.
Infraestrutura e custos
A infraestrutura necessária para o desenvolvimento de um projeto exige recursos humanos e tecnológicos, além de tempo adequado para a concepção do que foi planejado. Montar toda essa infraestrutura impõe ao negócio despesas e responsabilidades como:
adição de custos fixos;
adição de despesas trabalhistas;
gestão de mais pessoas e ativos físicos e virtuais;
abertura de mais estações de trabalho.
Após o término do projeto de TI, caso não seja mais necessário ou mesmo viável manter toda a organização que foi montada, pode ser difícil e dispendioso desfazê-la. Por isso, nesse sentido, é válido montar a infraestrutura para o projeto se ela for necessária posteriormente (como no caso de uma empresa em ritmo atual de expansão). Também é válido somente reforçar equipe e ativos já existentes se houver um setor de TI previamente e é previsto um aumento de demanda para ele em curto ou médio prazo.
Não sendo a realidade da empresa nenhuma dessas citadas, faz mais sentido terceirizar o projeto para contar com uma infraestrutura de pessoal e tecnologia sob demanda, com custos menores e que não exige a gestão interna e a manutenção posterior dela.
Necessidade ou não de sustentação
Dependendo do projeto, como criação de um sistema de gestão personalizado, é preciso existir posteriormente o trabalho de sustentação. Assim como o projeto de TI em si, a sustentação exige pessoas e ativos tecnológicos, ainda que em menor número se compararmos esse processo ao desenvolvimento principal.
Aderindo ao outsourcing, a contratante pode contar com a mesma contratada, que tem conhecimento total sobre o projeto, para dar a sustentação necessária. Isso sem precisar investir em contratações e treinamentos adicionais para aumentar a equipe interna de tecnologia.
Processos paralelos e tamanho de equipe
Dependendo do projeto em questão, seu desenvolvimento pode durar muitos meses e demandar muito trabalho paralelo para a empresa, que não pode deixar de lado seu operacional de tecnologia de rotina e o andamento dos demais processos setoriais. Ou seja, a equipe e a infraestrutura tem de ser abrangente o suficiente para durante esse prazo dar andamento a um projeto separadamente e manter o suporte aos processos de backoffice, atividades fim e outros.
Nesse ponto, a vantagem da adesão à terceirização é a simplificação do cuidado paralelo, e a dispensa de uma gestão dividida em cuidar do operacional contínuo e de um escopo estratégico pontual.
Logicamente, sendo possível e viável, pode ser vantajoso para o negócio fazer internamente toda essa estruturação. No caso, parte da equipe de tecnologia segue dando atenção aos usuários e demais demandas de rotina, enquanto outra parte desenvolve o projeto e, por ter total intimidade com sua concepção, pode ser destinada à sustentação após a entrega.
Cenário e objetivos de desenvolvimento
O cenário do negócio, suas atividades e o objetivo do projeto também contam muito para essa decisão, pois os fatores que demandam um projeto de TI revelam vantagens de optar por um ou outro modelo de desenvolvimento.
Uma empresa que identificou alguma oportunidade de mercado e para a qual necessita de um software ou aplicativo assume menos riscos se terceirizar a execução, pois, nesse caso, após a conclusão, seria necessário avaliar a aplicação na prática e seu retorno. Logo, montar uma equipe interna e infraestrutura especialmente para esse desenvolvimento seria, em primeiro momento, arriscado.
Por outro lado, se a necessidade fosse a criação de um sistema para processos internos, o risco seria menor para o desenvolvimento próprio, considerando que ocorrerá de fato o uso por longo prazo e esse projeto especificamente sofrerá ajustes até que esteja totalmente adequado às rotinas. É claro que para isso precisa existir uma equipe de desenvolvimento e sustentação, ou viabilidade financeira para criá-la e mantê-la.
Também pode ocorrer de a solução híbrida ser a mais interessante, como quando o negócio já tem uma equipe de TI e boa infraestrutura, mas conta com uma empresa externa para ser seu braço de desenvolvimento no intuito de contar com especialistas nesse campo da tecnologia e de não sobrecarregar os profissionais internos.
Se você chegou até aqui, provavelmente está em processo inicial de desenho ou previsão de um projeto de TI, e uma desenvolvedora especializada pode ser essencial para fazer a entrega ou trabalhar em conjunto com sua equipe fixa. Então, conheça as nossas soluções em aplicativos e sistemas e veja quais são os principais pontos do nosso método de trabalho para esses projetos.